domingo, 28 de fevereiro de 2010

Proteja o pendrive contra bisbilhoteiros de plantão

inda que cada vez mais o mundo esteja indo rumo ao compartilhamento de arquivos através das nuvens, é sempre bom manter um dispositivo de armazenamento com você. Com a aposentadoria dos disquetes, a melhor forma de transportar arquivos de um lado para outro em um pequeno aparelho certamente é o pendrive.

Com um desses você não é obrigado a levar seu notebook para todos os lados, uma vez que coloca ali aquilo de que precisa. Além disso, você pode armazenar programas que rodam em seu dispositivo portátil no computador de terceiros, o que ajuda muito na hora de trabalhar em computadores alheios.

Os riscos

Proteja seu pendrive dos perigosEntretanto, assim como podem armazenar informações úteis para você, os pendrives também são alvos fáceis de vírus e cópias de arquivos importantes, principalmente para quem usa vários computadores em diferentes locais.

Além dos vírus já conhecidos por todos nós e que se instalam no USB móvel a fim de roubar as informações do computador, um dispositivo que não esteja seguro ainda pode ter as informações clonadas para uso de terceiros.

Como deixar tudo seguro

Mas existem formas de deixar o conteúdo do pendrive seguro contra terceiros e bisbilhoteiros de toda ordem, que criam senhas de acesso ao dispositivo e ainda criptografam os arquivos, para que só você os acesse.

Uma das opções é o USB Safeguard, que faz exatamente este serviço no seu pendrive de forma rápida e fácil. Veja a seguir como usar este programa através de um tutorial completo de uso, para que não precise mais se preocupar com acessos indevidos ao seu gadget.

Para um pendrive mais seguro

A primeira coisa a fazer é baixar o programa. Para isso, clique no botão para iniciar o download:

Clique para baixar

A seguir, você deve copiar o arquivo executável para seu pendrive, uma vez que o programa roda diretamente do dispositivo.

Recorte ou cole o programa para seu pendrive

Ao clicar duas vezes no programa, você verá a interface em forma de um dispositivo USB. É aqui quer você cadastra sua senha de acesso ao programa. Insira-a e a repita antes de clicar em “OK”.

Hora de cadastrar sua senha

IMPORTANTE: lembre-se de que, uma vez instalada, a senha não pode ser modificada ou mesmo enviada para você caso a perca. Todos os dados ali contidos serão perdidos caso você se esqueça de qual foi a senha cadastrada para o programa.

Uma vez cadastrada, você vai usar a senha sempre que precisar acessar o sistema e seus arquivos criptografados no pendrive. Logo abaixo da caixa de login você pode clicar para que o sistema lembre o primeiro dígito da sua senha e o número de caracteres contidos nela, porém sem mostrá-la por completo.

Acesse seu pendrive para iniciar o programa

Ao abrir o arquivo executável, você acessa o menu principal, com as opções de criptografia do sistema. Para codificar um arquivo ou pasta, basta arrastá-lo para a caixa que ali se encontra e clicar em “Encrypt”.

Você é capaz de modificar 2GB de arquivos do pendrive, mesmo que ele contenha mais espaço do que isso. Portanto, criptografe os arquivos que você gostaria de manter privado e deixe outros aparecerem normalmente no seu dispositivo.

Criptografe rapidamente

Uma vez terminada a tarefa, você pode escolher três maneiras para o arquivo limpar os arquivos originais, que não estavam disponíveis no sistema. Na primeira opção, você deixa os arquivos onde estão, de forma a tê-los criptografados e também disponíveis no dispositivo.

As duas outras opções deletam os arquivos originais do seu dispositivo, de forma que você não possa acessá-los sem a ajuda do USB Safeguard. A primeira delas deleta rapidamente os arquivos e a segunda é mais demorada, porém mais segura, sem deixar rastros.

Escolha uma das opções para apagar os arquivos originais

Seguro? Agora traga todos de volta!

Os arquivos já estão criptografados e protegidos por senha. Agora você pode colocar seu dispositivo normalmente em lugares públicos que ninguém vai recolher seus dados. Ao voltar para casa, entretanto, você vai precisar acessar os dados no seu computador através do pendrive. Por isso, agora é hora de libertar os arquivos do programa.

Para isso, clique novamente no arquivo executável e insira sua senha (você não a esqueceu, correto?) para que o menu novamente se abra. A seguir, clique em “Decrypt All” para que ele envie todos os arquivos novamente para seu pendrive sem maiores problemas. Caso você queira baixar e deletá-los, basta deixar a caixa na direita selecionada, e os arquivos são retirados do programa.

Retorne tudo ao que era antes

Você pode criptografar e tirar a criptografia de um arquivo de cada vez. Basta selecioná-lo e clicar em “Encrypt” ou “Decrypt”, de acordo com a tarefa que pretende executar.

Limpeza de históricos

O USB Safeguard traz também uma função extra para quem deseja manter tudo seguro durante o acesso a outros computadores. Na página do menu você vê um pequeno ícone do Internet Explorer, como na imagem:

Não deixe rastros

Ali um pequeno painel se abre com as opções de ativamento do “Safe Internet Browsing”, para que sua navegação não deixe traços à disposição de pessoas mal-intencionadas. Além disso, marcando as caixas em “Delete traces from USB pen” você elimina traços do dispositivo USB que serão salvos durante a navegação segura, como Histórico, Favoritos, cookies e arquivos temporários.

Outras opções

Além de usar o USB Safeguard você também pode deixar opções extras no seu dispostivo, de forma a mantê-lo ainda mais seguro. Uma delas é não permitir que o arquivo autorun.inf se instale nele. Use para isso o mbm Autorun Disable ou o USB Cop.

A fim de proteger o pendrive de vírus e malwares, instale o GGreatUSB Antibody, o SUPERAntiSpyware Portable Scanner ou o Naevius USB Antivirus.

Existem outras opções para deixar os arquivos protegidos, seja por criptografia ou mesmo por opções de segurança, como o Gili USB StickEncryption, USB WriteProtector, o USB Flash Security e, para completar, o SafeHouse Explorer.

Todos os programas citados são gratuitos. Portanto, nada de deixar o pendrive desprotegido contra tudo e contra todos, pois agora você não tem mais desculpas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mito ou verdade: precisa desfragmentar discos que rodam o Linux?

Você já desfragmentou o disco do seu computador? Se o sistema operacional que utiliza é o Windows, certamente já teve que utilizar algum desfragmentador.

Mas e o Linux, não precisa desfragmentar? Bom, com o Linux a coisa é um pouco diferente, mas isso não quer dizer que nunca precisará realizar esta tarefa.

Para entender melhor o assunto tratado neste artigo, é recomendado que você leia antes algum material sobre desfragmentação de discos. O Portal Baixaki possui dois ótimos artigos a respeito: “Desfragmentação de disco: por que fazer e como ocorre?” e “Guia completo sobre desfragmentação de disco”. Vale a pena conferir e ficar por dentro do assunto!

Desfragmentação no Linux?

Há tempos existe uma discussão quanto ao fato de precisar ou não desfragmentar discos que abrigam sistemas Linux. Existem usuários que defendem com todas as forças a ideia de que o sistema operacional do pinguim não requer desfragmentação frequente devido ao fato de os usuários não conseguirem copiar e colar arquivos em qualquer pasta do sistema.

Copiar e colar nem sempre é permitido

No entanto, existe também o outro lado da moeda, ou seja, os usuários que dizem ser necessário desfragmentar todo e qualquer disco, independente do sistema operacional utilizado. Mas afinal, quem está certo?

Os dois lados da história

Na verdade, ambas as visões estão corretas de alguma maneira. De fato, não é qualquer usuário que consegue copiar arquivos para dentro das pastas do sistema, é preciso ter a senha de acesso do chamado “super usuário” (root) para isso.

Além de proteger os arquivos principais, essa restrição de acesso faz com que apenas a pasta pessoal dos utilizadores do sistema fique desfragmentada. Como os arquivos ali contidos normalmente nada têm a ver com o núcleo do SO, não afetam em nada o desempenho do computador.

Lentidão? Pode ser que o disco esteja fragmentadoO sistema de arquivos utilizado pelo Linux também ajuda para que a desfragmentação do disco não seja tão grande. Isso porque a forma com a qual o sistema operacional do pinguim gerencia a movimentação de arquivos (copiar, colar, criar, recortar e excluir) evita que lacunas sejam criadas no disco, exceto quando o HD está muito cheio.

Embora a fragmentação das pastas pessoais não afete diretamente o sistema, ela pode ser responsável pela demora na abertura de arquivos e documentos, por exemplo.

Nesse caso sim é preciso fazer alguma coisa para organizar o disco novamente e diminuir o esforço mecânico do HD na hora de ler algum arquivo ou acessar um diretório na sua pasta.

Como desfragmentar o disco no Linux?

Não é difícil encontrar na internet comandos que permitam a desfragmentação do disco no Linux. O Baixaki escolheu dois algoritmos feitos em Perl. O primeiro deles permite que o usuário saiba quão desfragmentada está a sua pasta pessoal ou qualquer outro diretório do computador.

O segundo algoritmo, por sua vez, realiza a tarefa de desfragmentar o disco e tornar o acesso aos arquivos mais veloz. Confira abaixo o passo a passo de como utilizar esses algoritmos sem problemas.

Analisando a pasta pessoal do sistema

  1. O primeiro passo na análise do disco é baixar os algoritmos necessários. Abra uma janela do Terminal e digite o seguinte comando:

    $ gedit defragmentation.pl &
  2. Uma janela do editor de texto padrão do Linux será exibida. Copie e cole o código presente neste link para dentro do arquivo criado. Salve as alterações feitas e feche a janela.

  3. Agora é preciso tornar este arquivo PL um executável. Para isso, digite o seguinte comando:

    $ chmod +x defragmentation.pl
  4. Para executar o arquivo e verificar como está a fragmentação da sua pasta, utilize o comando:

    $ sudo ./fragmentation.pl /home/USUARIO*

    *Subtitua USUARIO pelo seu nome de usuário no sistema.
  5. Pronto! O resultado da análise é exibido no próprio Terminal, como mostra a imagem abaixo.

Resultado do primeiro algoritmo

Desfragmentando a pasta

  1. Os passos para desfragmentar uma pasta são bem parecidos com os listados acima. Primeiro é preciso criar um arquivo chamado defrag.pl e copiar o código presente neste link para dentro dele, salvando as alterações realizadas logo em seguida.

  2. Novamente, é preciso tornar o documento PL um executável. Basta digitar o comando abaixo no Terminal para que isso aconteça.

    $ chmod +x defrag.pl
  3. Feito isso, finalmente é hora de executar o arquivo e deixar que ele faça todo o trabalho pesado organizando as pastas e arquivos presentes no seu diretório pessoal. Para isso, utilize o comando abaixo:

    $ sudo ./defrag.pl /home/USUARIO*

    *Subtitua USUARIO pelo seu nome de usuário no sistema.

O processo de desfragmentação pode levar algum tempo. Tudo depende da quantidade de arquivos presentes na pasta pessoal e também quanto eles ocupam de espaço no disco. Uma mensagem será exibida no Terminal quando o processo for concluído, por isso fique de olho.

Apenas para lembrar

Embora não seja muito comum usuário do Linux desfragmentarem o disco, às vezes esse procedimento pode ser necessário. Se ao executar o arquivo defragmetation.pl o número de arquivos não contínuos for muito grande, é recomendado que a desfragmentação seja realizada.

Fique de olho! Às vezes você pode estar sofrendo com lentidão para abrir um documento devido à fragmentação dos arquivos. A solução é bem simples e pode facilitar muito a vida dos usuários.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

NVIDIA versus ATI

Qual fabricante é a melhor? Se você acha que é a NVIDIA, disque 0800-1. Já se você prefere a ATI, disque 0800-2. Aqui você decide!

Se você é do tipo “jogador hardcore” que possui um computador montado e escolheu peça por peça a dedo, possivelmente deve conhecer todos os modelos dessas grandes fabricantes.

Aliás, é mais provável que você conheça apenas uma dessas marcas, pois a grande maioria dos jogadores que decide usar um PC personalizado começa a pegar gosto por determinada marca e repulsa pela outra.

Depois da luta entre Sonystas e Caixistas, agora queremos propor uma briga entre fãs da NVIDIA (o lado verde da força) e fãs da ATI (o lado vermelho da força). Claro, nossos artigos têm a única intenção de criar discussões saudáveis para que todos possam ver os aspectos positivos em ambas as fabricantes.

Aliás, essas duas grandes marcas não permitem um combate exatamente idêntico ao que ocorre quando comparamos video games. Se você notar bem, os consoles da Sony e da Microsoft são duas tecnologias que não evoluíram mais e receberam apenas novos acessórios, enquanto as fabricantes de placas gráficas estão sempre em constante evolução.

Sendo assim, o artigo de hoje da série Versus pretende mostrar um pouco dessa corrida e do que cada fabricante vem inserindo no mercado da informática. Obviamente, o Baixaki não opina nada nesta disputa, afinal de contas o que interessa aqui é o seu ponto de vista, portanto leia e opine à vontade!

NVIDIA - O lado verde da força...Conhecendo os lutadores

De um lado está a NVIDIA, com toda sua fama e glória de fabricante que mais comercializa placas de vídeo no mundo. Sempre com o foco na cor verde, a NVIDIA mantém a posição de maior vendedora, juntamente com o apoio de sua legião de fãs.

Baixe o wallpaper da NVIDIA clicando aqui ATI - O lado vermelho da força

No outro lado está a ATI, empresa que cresceu muito depois da compra por parte da AMD. Vestindo sempre a cor vermelha, a ATI oferece grandes tecnologias e vem crescendo muito graças à rapidez com que lança novas placas gráficas.

Baixe o wallpaper da ATI clicando aqui

Round 1: placas com suporte para DirectX 11

Na acirrada disputa pelo primeiro lugar como maior fabricante do ramo, ambas as marcas investem em tecnologia constantemente para criar novas placas e sair na frente. Ano passado a Microsoft havia anunciado o lançamento do DirectX 11, fator que fez as fabricantes de chips gráficos agilizarem o processo na criação de hardware compatível.

ATI ataca logo com um soco de direita!

A verdade é que a ATI lançou placas com DirectX 11 ainda no ano passado e saiu anos-luz na frente da NVIDIA. Demonstrando superioridade, a ATI conseguiu tomar o posto de maior vendedora durante o período em que reinou com o DX 11. A NVIDIA até anunciou novos modelos, contudo demorou aproximadamente seis meses para colocar um produto com a mesma tecnologia no mercado.

NVIDIA defende e tenta revidar...

Quando a NVIDIA lançou sua placa, já havia oito modelos da ATI com suporte para DirectX 11. Apesar da difícil concorrência, a NVIDIA não deixou barato e lançou uma placa realmente potente. Atualmente as duas brigam acirradamente pelo posto de melhor, sendo que em alguns games a ATI mostra melhores resultados e em outros a NVIDIA fica com a glória.

Round 2: tecnologias importantes

Obviamente, quando se trata de qualidade gráfica não se considera apenas a tecnologia DirectX 11, pois ela não proporciona todos os detalhes em um game. Sendo assim, a Ageia havia entrado no ramo das placas e criado a tecnologia PhysX — importantíssima para dar mais realismo as partículas físicas.

NVIDIA dá um gancho sensacional!

A NVIDIA aproveitou sua fortuna para comprar a tecnologia PhysX e inserir configurações específicas em seus chips a fim de rodar as partículas físicas dos jogos usando o processador da placa de vídeo. E claro que a ATI não teve muito o que fazer, visto que a tecnologia é proprietária e muitos desenvolvedores usam o PhysX em seus jogos.

ATI segura como pode o ataque do adversário

Todavia, a ATI também não fica pra trás, porque apesar de a NVIDIA ser a única capaz de rodar PhysX via hardware, os PCs que usam ATI podem usar softwares que executam a tecnologia. Claro que isso exige muito do processador, mas se estamos falando de computadores robustos, não há porque ter dó do CPU, o qual deve seguir o nível top das placas de vídeo.

Round 3: relação custo-benefício

A ATI sempre foi uma fabricante que prezou por manter preços baixos, característica semelhante da AMD. Apesar de lançar produtos com alta tecnologia, a ATI conseguiu manter os preços numa faixa razoável, de modo que com muita economia os jogadores podem adquirir uma Radeon de alto desempenho.

ATI não deixa barato e usa um soco baixo!

A NVIDIA por outro lado abusou de sua fama e sempre manteve preços mais altos, visto que os usuários sempre usam o argumento “NVIDIA é melhor, vale o preço”. Todavia, ultimamente a história talvez tenha mudado de figura, pois enquanto a ATI vendia placas com DirectX 11 por um determinado valor, a NVIDIA insistia em manter preços altos de produtos com DirectX 10.

NVIDIA evita o ataque e arma a defesa

Com certeza o lançamento das novas GeForce ajudou a baratear os preços das antigas placas, porém os produtos com suporte para DirectX 11 chegaram novamente com um preço elevado. Considerando apenas o modelo mais top (GTX 480), nota-se uma diferença de 100 dólares em relação à placa equivalente da ATI (HD5870).

Round 4: exibição de qualidade

Falando em inovação, não há como não pensar na fantástica tecnologia 3DVision que tem feito a NVIDIA manter-se no topo com suas placas. Muitos games vêm aderindo ao 3D e com isso o lado verde da força tem vendido muitos kits (com óculos e placa). Nem todo mundo gosta, mas para as desenvolvedoras de jogos o 3D é uma ideia fantástica que gera muito lucro.

NVIDIA usa um golpe especial...

Nesse aspecto ainda não há como a ATI concorrer, pois não há anúncios oficiais do lançamento de uma tecnologia 3D por parte da AMD. Todavia, a fabricante do lado vermelho da força tem suas artimanhas e tenta conquistar os jogadores com outra tecnologia.

ATI também aproveita para usar seu especial

Apesar de não proporcionar imagens saltando para fora da tela, a tecnologia Eyefinity viabiliza um campo de visão muito maior dos jogos. Evidentemente, ela só está ao alcance de jogadores com grande poder aquisitivo, porque além de ter que comprar uma placa muito potente, o jogador deve ter vários monitores (três ou mais).

Round 5: a placa mais potente

Não adianta espernear, atualmente a AMD ATI está na frente. Por ter sido esperta e investido na criação de placas com DirectX 11 bem antes da NVIDIA, a ATI conseguiu tomar a frente e criar a placa mais potente da atualidade.

ATI continua socando a adversária

A AMD ATI Radeon HD5970 é a única placa com suporte para DirectX 11 e dois núcleos de processamento. Além disso, existem montadoras que aproveitaram a HD5970 para criar modelos com 4 GB de memória RAM. Sendo assim, em todos os testes realizados pela internet, a AMD ATI fica com o posto de fabricante mais potente.

NVIDIA tenta defender...

Obviamente os resultados das análises na internet demonstram apenas que uma placa de núcleo duplo da AMD ATI é melhor que uma de núcleo único da NVIDIA. Todavia, em breve o lado verde da força deve lançar um processador gráfico com dois núcleos.

Round 6: as montadoras

Se você já comprou uma placa de vídeo algum dia, deve ter notado que existe uma grande quantidade de montadoras. Dentre tantas estão a XFX, a ASUS, a MSI, a Zogis, a Palit e muitas outras. As montadoras não influenciam muito na briga entre as fabricantes, porém ajudam o usuário a definir qual modelo desejam comprar, visto que fazem placas com diferentes quantidades de memória, configurações e jogos.

NVIDIA usa de artimanha e contrataca!

Antigamente a NVIDIA contava com as principais marcas a seu favor. Entre elas estava a XFX, que sempre foi conhecida apenas por trabalhar com a marca GeForce. Essa alegação sempre foi um ponto positivo a favor dos consumidores que adoram a NVIDIA, justamente porque a ATI contava com marcas menos conhecidas, como a PowerColor e a Sapphire.

ATI bloqueia os golpes...

Felizmente a maioria das grandes marcas foi obrigada a fechar contrato com a ATI, justamente em decorrência do pioneirismo no lançamento de processadores gráficos com suporte para DirectX 11. Atualmente a XFX, a ASUS, a MSI e tantas outras já produzem placas com os processadores Radeon, fator que beneficia todos os jogadores.

Round 7: consoles que usam chips gráficos

Falando em discussões de placas de vídeo, não poderíamos esquecer que essas duas fabricantes criaram processadores gráficos para os principais consoles da geração atual. Quando alguém coloca o tema “melhor video game” numa conversa, pode saber que o aspecto qualidade gráfica vai ser abordado e aí é que o bicho pega.

Agora sim, ATI bate no queixo e tenta um golpe Ultra...

A ATI deu o primeiro passo nesse sentido e criou chips dedicados para o Xbox 360 e o Nintento Wii. A placa do Wii não é grande destaque no quesito gráfico, mas certamente proporciona excelentes resultados para o propósito do console. Já o processador gráfico do Xbox 360 mostra-se muito poderoso e proporciona uma qualidade incrível como é possível notar em jogos como Gears of War 2 e Mass Efect 2.

Gráficos incríveis rodando na placa da ATI

Sucesso no bloqueio... é isso aí... NVIDIA dá um Combo Breaker!

Se por um lado a ATI produz placas para dois consoles, por outro a NVIDIA não deixa barato e fabrica um processador fenomenal para o Playstation 3. Os melhores gráficos do PS3 são claramente visualizados em games como God of War 3, Uncharted 2 e Killzone 2.

Placa da NVIDIA também surpreende com God of War 3

Round 8: jogos patrocinados

Aproveitando a enorme quantidade de vendas, as fabricantes de placas de vídeo patrocinam jogos para que seus nomes sejam divulgados. A NVIDIA é um claro exemplo de empresa que utiliza absurdamente o marketing a seu favor.

NVIDIA tenta alguns golpes finais

Quem sempre está antenado com os novos lançamentos de jogos já deve ter percebido que às vezes o logo da NVIDIA aparece antes mesmo de o jogo começar. Isso acontece geralmente em games que podem utilizar o 3DVision ou o PhysX.

ATI surpreende e deixa tudo num empate técnico

A AMD ATI não investe muito nesse aspecto, porém de uns tempos para cá houve um crescimento absurdo no número de jogos patrocinados pela marca. Alguns exemplos são encontrados na página oficial da fabricante.

Round final: sua escolha

Enfim, agora que expusemos os principais pontos positivos e negativos de cada fabricante, gostaríamos que você definisse o grande vencedor desse combate. Atualmente, qual a melhor fabricante de placas de vídeo? Argumente e espalhe sua opinião no Baixaki!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Cientistas criam pulmão eletrônico dentro de um chip

Pulmão em um chip

Um pulmão eletrônico acaba de ser desenvolvido por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. O grupo criou um dispositivo que simula o funcionamento de um pulmão em um microchip.

Do tamanho de uma borracha escolar, o equipamento atua como se fosse um pulmão humano e é feito de partes do órgão e de vasos sanguíneos.

Por ser translúcido, o pulmão eletrônico oferece a oportunidade de estudar o funcionamento do órgão sem ter que invadir um organismo vivo.

Substituto dos animais de laboratório

Segundo os autores do estudo, o dispositivo tem potencial para se tornar uma ferramenta importante nos testes dos efeitos de toxinas presentes no ambiente ou de avaliar a eficácia e a segurança de novos medicamentos, eventualmente substituindo animais de laboratório.

"A capacidade do pulmão em um chip de estimar a absorção de nanopartículas presentes no ar ou de imitar a resposta inflamatória a patógenos demonstra que o conceito de órgãos em chips poderá substituir estudos com animais no futuro", disse Donald Ingber, fundador do Instituto Wyss, em Harvard, e um dos autores da pesquisa.

Segundo Ingber, os microssistemas a partir de tecidos produzidos até o momento são limitados mecânica ou biologicamente. "Não conseguimos entender realmente como a biologia funciona, a menos que nos coloquemos no contexto físico de células, tecidos e órgãos vivos", disse Ingber.

Funcionamento do pulmão eletrônico

Na respiração humana, o ar entra nos pulmões, preenche os microscópicos alvéolos (localizados nos finais dos bronquíolos) e transfere oxigênio por meio de uma membrana fina e permeável de células até a corrente sanguínea.

É essa membrana - formada por camadas de células pulmonares, matriz extracelular permeável e capilares - que faz o trabalho pesado do sistema respiratório. É também essa interface entre pulmão e sistema circulatório que reconhece invasores inalados, como bactérias ou toxinas, e ativa a resposta imunológica.

O pulmão eletrônico parte de uma nova abordagem na engenharia de tecidos ao inserir duas camadas de tecidos vivos - a fileira de alvéolos e os vasos sanguíneos em sua volta - em uma estrutura porosa e flexível.

Cientistas criam pulmão eletrônico dentro de um chip
O pulmão eletrônico parte de uma nova abordagem na engenharia de tecidos ao inserir duas camadas de tecidos vivos - a fileira de alvéolos e os vasos sanguíneos em sua volta - em uma estrutura porosa e flexível. [Imagem: Kristin Johnson et al.]

O dispositivo consiste de uma membrana de silicone, porosa e flexível, coberta por células epiteliais de um lado e de células endoteliais do outro. Microcanais em torno da membrana permitem que o ar se desloque por ela. Ao aplicar um vácuo no dispositivo, a membrana se expande de modo semelhante ao que ocorre no tecido pulmonar real.

"Partimos do funcionamento da respiração humana, pela criação de um vácuo quando nosso pulmão se expande, que puxa o ar para os pulmões e faz com que as paredes dos sacos pulmonares se estiquem. O sistema de microengenharia que desenhamos usa os princípios básicos da natureza", disse Dan Huh, outro autor do estudo.

Riscos das nanopartículas

Para determinar a eficiência do dispositivo, os pesquisadores testaram sua resposta ao inalar bactérias vivas (E. coli). Eles introduziram microrganismos no canal de ar do lado do pulmão no dispositivo e, ao mesmo tempo, aplicaram leucócitos pelo canal no lado dos vasos sanguíneos.

Como resultado, no dispositivo ocorreu uma resposta imunológica que fez com que os leucócitos se deslocassem pelo canal de ar e destruíssem as bactérias.

A equipe prosseguiu nos testes com "experimentos do mundo real", segundo Huh, introduzindo vários tipos de nanopartículas no saco pulmonar do pulmão eletrônico. Algumas dessas partículas estão presentes em produtos comerciais, outras são encontrados no ar e na água poluída.

Vários tipos dessas nanopartículas entraram nas células do pulmão, levando as células a produzir mais radicais livres e induzindo a inflamação. Muitas das partículas atravessaram o pulmão eletrônico e atingiram o canal arterial.