Panasonic apresenta protótipo de aparelho 3D de 152 polegadas fabricado sob encomenda para milionários
Até quanto você pagaria por um aparelho de televisão? Se você estipulou algum valor limite para o aparelho dos seus sonhos, prepare-se para rever os seus conceitos, pois a TV que vamos apresentar, sem dúvida, vai extrapolar qualquer quantia que você tenha em mente para gastar na hora de comprar um novo aparelho.
A empresa japonesa Panasonic disponibiliza a partir deste mês no mercado o seu mais novo modelo com suporte para 3D. Até aí, tudo normal, já que muitas empresas fizeram o mesmo em 2010. Porém o que espanta na novidade da empresa é o seu tamanho e, ainda mais, o impacto que ela terá no seu bolso.
Trata-se do modelo TH-152UX1, um aparelho com tela de plasma com nada menos que 152 polegadas! Para se ter um ideia do que esta monstruosidade significa, basta checar as dimensões do produto: 1,98 metros de altura por 3,6 metros de comprimento, uma das maiores telas do mundo.
Além do suporte para imagens em 3D, a tela apresenta ainda uma resolução UHD - Ultra High Definition - de 4096 x 2160 pixels. Para colocá-la dentro da sua sala, vai ser preciso chamar muito mais do que alguns ajudantes. O aparelho pesa exatos 590 quilos.
A TH-152UX1 ainda é um protótipo, mas não espere vê-la nas lojas brasileiras ou do exterior. O produto será fabricado apenas sob encomenda, ou seja, é preciso pedir antes um aparelho e pagar por ele para que, só então, a empresa o fabrique e entregue na sua casa.
Ficou impressionado? Bem, vamos ao detalhe final: o preço. Esta supertelevisão de 152 polegadas será vendida pelo preço de US$ 500 mil. Não, você não leu errado. É preciso ter disponível meio milhão de dólares para levar o aparelho para casa.
Convertendo o valor para reais (sendo US$ 1 equivalente a R$ 1,84) temos o valor de R$ 921.750. Por esse preço, por exemplo, é possível comprar duas Ferrari 458 Itália (cerca de R$ 460 mil cada) ou 23 Pálio 1.8 R 2010 (cerca de R$ 40 mil cada). E aí, está disposto a colocar esta TV nos planos?
O que você achou deste lançamento da Panasonic? Se você tivesse essa quantia disponível, compraria uma TV por este valor? Participe deixando a sua opinião nos comentários.
Com duas telas multitouch, Windows 7 e especificações razoáveis, o laptop da Toshiba veio bater de frente com o iPad
No evento de comemoração dos seus 25 anos de mercado, a Toshiba lançou um gadget muito interessante: o Libretto W100. Ele é um ultraportátil com duas telas multitouch iluminadas por LED, de 7 polegadas cada e resolução de 1024 x 600 pixels.
Apesar de seu formato similar ao de um Nintendo DS, ele vai além de simples tablets e netbooks. A princípio, o aparelho será lançado em edição limitada, pois assim a empresa conseguirá saber a reação do público ao produto sem ter grandes prejuízos em caso de fracasso.
No entanto, é difícil imaginar isso. Afinal, ele conta com Windows 7 Home Premium instalado, processador Intel Pentium U5400 de 1.2 GHz, 2 GB de memória RAM, espaço de armazenamento de 62 GB (em SSD), Wi-Fi no padrão 802.11b/g/n, Bluetooth, webcam de 1.0 megapixel HD com tecnologia de reconhecimento de face Toshiba e entradas para USB e microSD.
As duas telas contam com acelerômetro 3D, tornando a experiência de leitura em sua tela parecida com a leitura do mesmo texto num livro ou jornal. O W100 pesa apenas 700 gramas, tem dimensões 20,1 x 12,8 x 3 cm e conta com 6 modos de exibição de teclados virtuais sensíveis ao toque.
Como era de se esperar, o Libretto é multitarefas e pode ser tanto utilizado para navegar na internet, quanto para execução de arquivos multimídia. Quem comprar uma das poucas unidades disponibilizadas no final de agosto, no Japão – posteriormente em mercado como Europa e Estados Unidos –, precisará desembolsar em torno de 1,3 mil dólares (120 mil ienes).
Esse preço é quase o triplo de um iPad, mas se você levar em consideração que o tablet da Apple possui apenas 256 MB de memória RAM – enquanto o iPhone 4 apresenta o dobro –, os 2 GB do Libretto parecem muito interessantes. Fora o preço, outro problema do W100 é que sua bateria de 8 células funciona por um período máximo de 2 horas (4 horas com bateria de alta capacidade).
Suas duas telas funcionam de maneira análoga a um PC com dois monitores. Ou seja, é possível usar ambas para visualizar uma mesma página (retrato ou paisagem) ou cada uma com sua própria janela – por exemplo, uma com janelas do MSN e a outra com o navegador aberto.
Em termos de design, o W100 segue uma linha similar ao Courier da Microsoft (projeto cancelado de booklet) e possui dimensões similares aos antigos “subnotebooks” da linha Libretto da década de 1990. Comparado com os outros tablets já lançados, o da Toshiba é um tanto “quadradão”. Mesmo assim, parece bastante prático, pois cabe facilmente num bolso de casaco, por exemplo.
Você acha que o Libretto W100 tem futuro e/ou representa uma ameaça para o iPad? Qual sua opinião sobre o aparelho em si (design, tamanho e especificações)?
É difícil para a Geração Y – os nascidos a partir da década de 1980 – imaginar um mundo em que não haja acesso à web. Mesmo quem nos tempos da famigerada conexão discada de 14400 kbps estava online, ou só depois da meia-noite e aos sábados, quando a ligação era mais barata.
Mas houve uma época em que não havia conexão nem entre computadores em salas adjacentes, imagine então uma rede integrada cobrindo praticamente o mundo inteiro. O método mais fácil de entrar em contato com alguém eram os telefones – apenas fixos – e as secretárias eletrônicas de fita infinita.
Em todo o mundo
Teias tecnológicas
Mesmo antes disso uma das bases para o que hoje é a internet já estava sendo posicionada: a rede de cabos oceânicos.
Desde os tempos dos telégrafos – ainda no século 19 – as comunicações entre continentes, principalmente América do Norte e Europa, acontece graças a enormes cabos desenrolados na superfície por barcos especiais, e instalados no fundo do mar.
Com o desenvolvimento da tecnologia, esse cabeamento passou a atender linhas telefônicas e, mais tarde, também às conexões de internet. Atualmente, fibras óticas se estendem por todos os oceanos garantindo a ligação entre os continentes.
Cada um desses cabos é construído de forma a proteger os sinais que ali trafegam. Além de cabos elétricos – responsáveis por manter as propriedades condutoras das fibras óticas – e das próprias fibras, várias camadas de proteção atuam contra a corrosão pela água salgada e contra interferência de sinal.
Anualmente, diversas empresas instalam milhares de quilômetros de cabos desse tipo no mundo, enquanto os mais antigos são desativados ou têm uso desviado para fins puramente científicos.
Essa estrutura de cabos é bastante segura, mas como tudo no mundo, não é completamente imune a falhas ou acidentes. Um exemplo bem próximo foi a quebra dos cabos da Global Crossing que interligam o Brasil com a estrutura de internet dos Estados Unidos em fevereiro de 2010.
Apesar de todas as proteções físicas aos cabos e também de medidas de redundância – que redirecionam para outros cabos o tráfego de informações durante uma eventual quebra de ligação no ramo principal –, vários internautas tupiniquins sofreram de lentidão e até mesmo falta de acesso graças a esse acidente.
Em órbita
O outro principal canal – porém em escala muito menor que o cabeamento submarino – de informações para o mundo online é a transmissão via satélite. Presentes no espaço próximo do planeta desde 4 de outubro de 1957, quando a União Soviética colocou o Sputnik em órbita, os satélites hoje são responsáveis por diversas tecnologias atuais, como o GPS e também a transmissão de dados.
Apesar de responsáveis por menos de 20% do tráfego de informação da internet atualmente, a conexão por satélite é utilizada principalmente para levar conexão de alta velocidade até locais de difícil acesso.
Uma das grandes restrições para o uso disseminado de satélites para a conexão com a internet é a limitação de banda disponível, uma vez que TVs, operadoras de telefone, governos e empresas – como a Google – utilizam satélites para diversas outras tarefas além da transmissão de dados da web.
Como existe certa limitação de constelações de satélites, já que seu funcionamento depende de posicionamento, tempo e distância da superfície, a quantidade de equipamentos disponíveis para uso exclusivo na conexão com a internet é relativamente pequena.
Nas ondas do rádio
Logo depois de comentar sobre satélites, e falar sobre a conexão wireless – sem fio, literalmente –, pode parecer que as redes Wi-Fi funcionam graças a equipamentos em órbita, mas não é bem assim.
Celulares, notebooks e outros aparelhos podem se conectar à internet sem o uso de cabos graças a antenas de rádio específicas, semelhantes – mas muito mais poderosas – ao roteador Wi-Fi que você tem em casa.
Devido às características de onda – frequência, e outras variáveis físicas, para quem se lembra do ensino médio – essas redes não são apropriadas para a distribuição intensa como a feita através das fibras óticas ou satélites.
O que acontece de fato é que todos os dados transmitidos pela antena para seu smartphone ou netbook trafegam, em algum momento, por uma fibra ótica submarina ou pelo sinal de um satélite de comunicações.
Conectando computadores
Enquanto os soviéticos se preparavam para mandar o primeiro satélite artificial para uma órbita espacial, nos Estados Unidos e na Europa agências militares e universidades trabalhavam no refinamento do processo de utilização dos computadores.
Os mainframes, que executavam os aplicativos desenvolvidos em outras máquinas, utilizados pela defesa americana em suas pesquisas eram guardados em salas especiais, impedindo o acesso direto dos desenvolvedores ao equipamento. Com isso, falhas surgiam e tempo era gasto. Como o custo de manutenção dessas máquinas era muito alto, alternativas eram necessárias para otimizar sua utilização.
A agência americana desenvolve então uma rede de computadores em que os diversos laboratórios compartilhavam dados através de um servidor central, de maneira que a velocidade no acesso à informação garantisse que pesquisas não seriam duplicadas e diminuindo também a perda de tempo na troca de dados. Nascia a ARPAnet.
Praticamente ao mesmo tempo, a rede militar da americana RAND Corporation, a teia comercial do National Physical Laboratory – NPL (laboratório físico nacional) da Inglaterra e a comunicação dos computadores científicos através do Cyclades francês criaram tecnologias tão essenciais para a internet quanto a conexão dos sistemas de pesquisa de defesa americanos.
Protocolos de controle, otimização da transmissão de grandes quantidades de informação, arquitetura descentralizada de ligação entre pontos e a comunicação entre redes diferentes foram os avanços que, reunidos, deram origem à internet atual. O próprio termo – Inter-net – surgiu a partir do funcionamento da rede Cyclades.
A rede
Pronto. Agora sabemos que computadores podem se comunicar entre si de diversas formas, aproveitando a infraestrutura de cabos submarinos e satélites. A partir das experiências com redes de diversas naturezas – acadêmica, científica, militar e comercial – chegou-se a uma série de conceitos que permitem a troca, praticamente em tempo real, de informação entre essas maquinas.
Mas como essa ligação funciona, realmente? Qual a mágica que permite a uma pessoa no Japão – ou em qualquer outro lugar do mundo - acessar o portal Baixaki após digitar algumas poucas letras?
Como a internet funciona
Sempre que você pede a seu navegador para acessar uma URL, entra em cena um servidor especial da rede, o DNS (Domain Name Server – servidor de nomes de domínio). Este computador especial envia para o seu PC o endereço IP dos arquivos (HTML, PHP etc) que compõem o site.
Endereços IP (Internet Protocol) são uma sequência de números que indica à estrutura da internet – modems, navegadores, servidores etc – a localização exata dos arquivos relacionados a um determinado URL.
Para simplificar, pense em um endereço físico. Casas e apartamentos se situam em vias públicas, dentro de bairros, cidades e assim por diante. Para as máquinas dos correios, identificar o destino de cada carta ou encomenda enviada a partir dessas informações é muito complicado.
Como os correios funcionam de forma automatizada, toda carta deve conter um CEP (código de endereçamento postal), de interpretação mais fácil para os computadores.
Assim, o endereço IP de um servidor pode ser considerado o CEP digital de um site na internet. Porém, como a rede é mundial, é muito mais difícil codificar cada localização com um identificador único. Por isso, o número que forma os endereços IP é assinalado em decimais divididos por pontos, semelhante a 256.25.2.256.
Cada intervalo desses números pode assumir valores entre 0 e 255, já que esse valor é – no servidor DNS – escrito de forma binária para ser corretamente interpretado por um computador. O IP acima, por exemplo, seria escrito como 100000000.10000000011001.1000000001100110.100000000 na forma binária para o servidor DNS e para seu modem.
Conhecendo esse endereço, seu computador passa então a descarregar o código dos diversos arquivos – imagens, texto, diagramação etc – que compõem o Baixaki, por exemplo.
Caso o servidor DNS que você utiliza não reconheça a URL que você enviou, isso não significa que você não chegará até o site. Quando isso acontece, vários servidores DNS começam a “conversar” entre si em busca do IP. Talvez demore um pouco mais para o site ser carregado, mas isso acontecerá assim que possível.
Carregando os sites
Dentro do seu computador, vários outros processos também acontecem durante a decodificação de um site. Assim que o navegador recebe o endereço IP correto, HTML e CSS tomam forma de texto, ocorrem alterações visuais na tipografia e o posicionamento dos elementos, imagens transformam-se de números binários em pixels coloridos e assim por diante.
Tudo isso acontece em altíssima velocidade – limitada principalmente pela banda disponível em sua conexão -, mas aí já é assunto para outro artigo.
O homem tem encontrando soluções para diversos problemas, contudo alguns nunca terão uma resolução. A morte é o principal obstáculo para a humanidade, que desde os tempos mais primórdios vem buscando um meio viver eternamente.
No entanto, existem cientistas que têm os pés no chão e por isso não tentam impedir a morte, mas focam suas pesquisas e projetos na longevidade da memória das pessoas. Atualmente só lembramos-nos de seres ausentes através de fotos, vídeos e de nosso próprio cérebro. Todavia, algumas cientistas pretendem mudar isso e aumentar as emoções dos seres viventes.
Conheça o projeto
Janis Jefferies, Barbara Layne e Miguel Andres-Clavera são os diretores criativos que originaram um dos mais inusitados projetos de todos os tempos: uma roupa capaz de coletar dados diversos que contêm informações sobre emoções, ações e até atividades involuntárias da pessoa — como o ritmo dos batimentos do coração, a respiração e temperatura do corpo.
Tais dados são coletados através de sensores diversos espalhados em uma jaqueta altamente tecnológica, capaz de transmitir as informações para um dispositivo móvel (como um celular), graças à tecnologia sem fio embutida na roupa. Veja como funciona: uma quantidade imensurável de informações é coletada de uma pessoa qualquer durante um longo período. Depois que essa pessoa morre, suas memórias ficam guardadas num banco de dados.
Um parente ou amigo da pessoa pode então adquirir uma jaqueta do mesmo tipo e utilizar a tecnologia de maneira inversa: para receber as “memórias” da pessoa ausente. Como se não bastasse essa ideia totalmente inovadora, a jaqueta pode analisar o estado emocional da pessoa que está utilizando a roupa e caso ela se sinta aflita, recebe memórias específicas para alterar suas emoções.
Mas que maluquice é essa?
Você tem acompanhado a série de filmes Harry Potter? Quem assistiu ao último filme deve lembrar-se muito bem da cena em que o menino bruxo tem acesso às memórias do personagem do mal e pode visualizá-las num recipiente mágico. A jaqueta Wearable Absence seria algo parecido, mas com a diferença de que você necessita de tecnologia em vez de magia.
Obviamente, a jaqueta não grava tudo o que você pensou em sua vida, até porque ela não é programada para analisar as memórias do cérebro da pessoa. No entanto, analisar a complexidade dessa tecnologia é bem interessante, visto que ela consegue aliar atividades reais ao mundo dos bits.
O ser ausente deixa as mensagens
A caixa postal dos celulares e dos telefones residenciais foi uma invenção bem interessante. Agora imagine se fosse possível ouvir a voz de um parente querido que já se foi. Essa função tem sido desenvolvida pela equipe da Wearable Absence e deve funcionar sem muitas complicações, visto que a jaqueta terá funções especiais para gravar a voz do usuário inicial e transmitir tais recados em momentos apropriados para o usuário posterior.
Como assim? Por se tratar de um equipamento com tecnologia de última geração, a Wearable Absence consegue receber instruções de uma pessoa, que serão ativadas de acordo com a necessidade.
Por exemplo: se o seu avô tivesse usado uma jaqueta dessas e tivesse gravado uma mensagem para lhe dizer quando você entrasse numa universidade, mas ele não teve tal oportunidade, a jaqueta que você usar poderá receber essa memória e transmiti-la no momento exato.
Relembre com imagens e vídeos
Tudo bem, essa tecnologia nós já temos e podemos ver fotos e vídeos quando quisermos, contudo é muito improvável que você possua uma jaqueta que reproduz fotos e vídeos. A Wearable Absence deve ser a primeira roupa tecnológica dotada de uma série de LEDs unificados, capazes de transmitir textos, imagens e vídeos.
Novamente entra o fator da praticidade, pois a Wearable Absence será tão inteligente que reproduzirá o conteúdo captado automaticamente. Ou seja, além de relembrar a voz, você pode ver sempre que quiser a pessoa amada.
Memórias não devem ser eternizadas
O objetivo principal da Wearable Absence é justamente proporcionar uma vida melhor para quem ainda está vivo. Talvez aí esteja o principal motivo pelo qual a jaqueta não grava tudo o que passa pelo cérebro da pessoa. Seria muito complicado criar um filtro inteligente para selecionar o que realmente importa e também seria desnecessário um amigo ou parente saber que você adorava ler revistas no banheiro. Ou será que isso seria legal?
Enfim, independente de quais memórias a roupa vai gravar, nota-se que a funcionalidade do dispositivo é interessante. Não há divulgações quanto a preços ou disponibilidade do produto, sendo que é provável que ele nem seja comercializado.